sexta-feira, 16 de março de 2012

A " deusa-menina"


Ela era uma bela e despreocupada jovem — os gregos também se referiam a ela como Κόρη, "a donzela, a mocinha" — e certo dia Hades se apaixonou pela jovem. Com a conivência de Zeus, raptou-a enquanto ela brincava com as ninfas e levou-a para seu reino subterrâneo. Alertada por um grito da filha, Deméter começou a procurá-la por todo o mundo, com um archote aceso em cada mão. Após vários dias de busca encontrou Hécate, que ouvira Perséfone gritar mas não vira quem a levara; Hélio, porém, que tudo vê, revelou a identidade do raptor...
Enfurecida, Deméter recusou-se a voltar ao Olimpo sem a filha querida e a exercer suas funções divinas. Assumiu o aspecto de uma velha e pôs-se a serviço de de Céleo, rei de Elêusis, que encarregou-a de cuidar do jovem Triptólemo, seu filho. Deméter afeiçoou-se ao menino e tentou torná-lo imortal, colocando-o periodicamente no fogo. Surpreendida porém numa das "sessões de imortalização" pela assustada Metanira, mãe do menino, não pôde completar o processo. Revelou-se então aos assustados reis e confiou a Triptólemo a tarefa de espalhar pelo mundo a cultura do trigo.
Enquanto isso, a terra tornou-se estéril e assim permanecia, pois sem a intervenção de Deméter nada do que era plantado crescia. Perturbada a ordem natural, Zeus teve que intervir junto a Hades para libertar Perséfone e aplacar a mãe enfurecida. Perséfone, entretanto, já desfrutara da hospitalidade de Hades e comera uma romã — o que a associava permanentemente ao reino subterrâneo — e os deuses envolvidos tiveram de negociar.
Perséfone tornou-se esposa de Hades, e rainha dos mortos; Deméter reassumiu suas tarefas divinas; e, a cada primavera, Perséfone deixava o Hades e se reunia com a mãe, no Olimpo, para que nessa época a terra cultivada desse seus frutos.
Desde a Antiguidade esse mito era visto como uma alegoria: Perséfone era o grão semeado, colocado embaixo da terra para se desenvolver e despontar durante a primavera sob a forma de novos frutos.
Deméter era representada geralmente com archotes ou uma espiga de trigo, às vezes acompanhada de uma serpente; seu mito se liga tão estreitamente ao de Perséfone que as duas são muitas vezes representadas juntas. Em muitos lugares mãe e filha eram chamadas simplesmente de "as duas deusas".
A deusa era largamente cultuada, especialmente na Arcádia, na Sicília e em Cnidos. Estava associada também aos Mistérios de Elêusis, célebre culto de mistérios de origem pré-helênica. Em toda a Grécia as Tesmofórias, festival aberto exclusivamente às mulheres, era celebrado no outono em sua homenagem.

quinta-feira, 15 de março de 2012







"Que eu saiba que não tenho opção, e assim mesmo escolha como a cantiga é feita, em alegria e com amor. Que eu faça a mesma escolha todos os dias e de novo. Quando falhar que eu me conceda o perdão. Que eu dance nua, sem medo de enfrentar meu próprio reflexo." (Rae Beth)

terça-feira, 13 de março de 2012

A trip...




Nove meses depois....

O tempo de uma gestação :) nove mesitos desde o último post e este do regresso.
Confesso que a falta de feedback me "arrastou" para o facebook onde me sinto como " peixe na água". Hoje decidi espreitar a casa abandonada e eis que decidi voltar em força!!